terça-feira, 18 de setembro de 2012

Denúncias de propina na Câmara e o problema do asfalto nos bairros!

Hoje existe duas Cascavel, uma dos ricos e outra dos pobres 

Enquanto os moradores do Brasília I e Floresta protestam 

pela falta de asfalto ocorrem denúncias de propina na 

Câmara Municipal que envolve vereadores da base aliada de

Edgar/PDT. Devemos dar um basta a corrupção e exigir que 

as investigações aconteçam, os culpados presos e o dinheiro

devolvido à população através de serviços públicos com

qualidade, asfalto, creche e moradia.

ASFALTO JÁ, COM QUALIDADE E DOS DOIS 

LADOS DA RUA!

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Abaixo fotos da manifestação do povo da região norte de Cascavel revoltado com o descaso da atual administração da cidade (by Castagna):








sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Nota do PSTU/Cvel em relação ao comentário da Prof. Rosana/PCB no facebook


Nós do PSTU temos um acordo tático eleitoral com o PSOL e PCB em torno de um programa para Cascavel que apontou a Prof. Rosana/PCB com candidata a prefeita, Evandro Castagna/PSTU de vice; Yuri Fagundes/PCB e Prof. Márcia Farher/PSTU como vereadores. Queremos uma cidade onde os trabalhadores que produzem a riqueza também possam se beneficiar delas, com políticas concretas nas áreas essenciais, com direito ao lazer, escolas publicas de qualidade, saúde e transporte de qualidade, dando fim a esse caos que se encontra hoje. 

Estamos nesta campanha porque não concordamos que trabalhadores sejam super explorados nas grandes empresas como frigoríficos, cooperativas, abatedouros, grandes metalúgicas, comércio e outros. Com este fim defendemos uma Cascavel para os Trabalhadores: com municipalização dos serviços públicos e um plano de obras públicas para resolver os problemas da educação, moradia, saúde, transporte, lazer, etc; bem como o combater os privilégios e a corrupção. 

Diferenciamos-nos dos demais candidatos por defender uma campanha feita por militantes, sem aceitar ajuda do grande capital, sem contratar cabos eleitorais.
Também somos o único grupo a combater toda forma de opressão (machismo, racismo e homofobia) e ter políticas concretas para isso.

Ou seja, nosso acordo com PCB e PSOL é programático. Nesse sentido seguiremos defendendo estas candidaturas, pois todas as demais estão comprometidas com um setor ou outro da burguesia da cidade e continuarão governando para os ricos.
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Diante do exposto, queremos deixar claro que não temos nenhuma responsabilidade pelo conteúdo da postagem de Rosana no Facebook, a qual trata de assuntos de ordem particular. Também ficamos surpresos com suas declarações.

Nós do PSTU somos solidários com a dor das famílias que  perderam seus filhos e filhas na BR 277 e exigimos:

- SUA DUPLICAÇÃO IMEDIATA A PARTIR DOS LUCROS DAS CONCESSIONÁRIAS!

- É PRECISO TIRAR O SETOR DO TRANSPORTE DAS MÃOS DAS EMPRESAS E TRATÁ-LO COMO UM DIREITO, COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO!

- PELO FIM DO PEDÁGIO E DEVOLUÇÃO DAS ESTRADAS PARA O POVO DO PARANÁ!

Propomos a construção de um Ato de Protesto - Plural e Democrático, com sindicatos, grêmios, DCE´s, CA´s, partidos políticos, entidades de classe, sociedade civil organizada de todas as classes sociais, movimentos sociais, independentes, a-partidaristas, etc. numa ampla Unidade de Ação pela Vida! O PSTU desde já se coloca a disposição para ajudar no que for possível para a construção desta Unidade!




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Entrevista Prof. Marcia Farherr 16000 Candidata a vereadora pelo PSTU





Nota PSTU/Cvel sobre acidentes e mortes na BR 277



São muitas as vítima da falta de duplicação da BR 277 e de um modelo privatista que só pensa no lucro em detrimento de milhares de vidas.


 A responsabilidade pela morte de Marcos Reis Viegas, Maria Regina Reis e de uma série de  outros acidentes e mortes... são das Concessionárias e dos Governos que sustentam a décadas um modelo baseado no lucro a qualquer custo e na matriz rodoviária!


Nos do PSTU nos solidarizamos com a dor das famílias e exigimos:


- DUPLICAÇÃO IMEDIATA DA BR 277 A PARTIR DOS 

LUCROS DAS CONCESSIONÁRIAS! 

- É PRECISO TIRAR O SETOR DO TRANSPORTE DAS 


MÃOS DAS EMPRESAS E TRATA- LO COMO UM DIREITO, 


COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO!


Transporte público, lógica privada

O problema do transporte público de fato não é novo, mas histórico, e remonta principalmente ao modelo de transporte que o Brasil privilegiou nas últimas décadas, o modelo, ou matriz rodoviária, ou seja, aquele baseado em ônibus, carros, caminhões etc. E qual é o problema disso? A questão é que, ao contrário do transporte ferroviário, como trens e metrôs, o rodoviário é bastante limitado quanto ao número de passageiros que pode suportar, além de ser mais caro. Para se ter uma ideia, um trem de metrô transporta o equivalente a 43 ônibus, ou 1200 carros.


A opção pelo transporte rodoviário se deu devido à pressão e influência das grandes multinacionais da indústria automobilística, como a Ford e a GM. Até a década de 1950, o transporte no país era essencialmente ferroviário. Com o início da industrialização, começou-se a se privilegiar o transporte rodoviário, com a abertura de estradas e rodovias em detrimento das linhas de ferro, que foram cada vez mais sucateadas, até finalmente serem privatizadas no governo FHC. Hoje, 60% das cargas e 90% dos passageiros são transportados por veículos rodoviários, ao contrário de outros países, como os próprios EUA, que mantém a matriz ferroviária.



A esse modelo, caro e ineficiente, imposto pelas multinacionais, soma-se o baixo investimento realizado pelo governo no transporte público. Segundo levantamento do Ilaese (Instituto Latino-Americano de Estudos Sócio-Econômicos), enquanto que na década de 1970 investia-se o equivalente a 1,5% do PIB em transportes, no governo FHC esse índice baixou para 0,3%, mantendo-se assim até o final dos anos Lula.

Nos últimos anos, seguindo a lógica da inserção submissa do país no mercado internacional, o governo federal vem investindo em logística e transporte para escoar a produção de matérias-primas para exportação, utilizando para isso as próprias ferrovias. Estima-se que apenas 5% de toda a malha ferroviária existente hoje seja utilizada para transportar passageiros, o resto está voltado para o transporte de cargas, como minério e soja. 

Ao mesmo tempo, o governo do PT aprofunda as Parcerias Público Privadas (PPP’s) do governo FHC, entregando o controle das rodovias federais nas mãos do capital privado, o que provoca pedágios extorsivos. Já dentro das cidades, as concessões de transporte estão nas mãos das grandes empresas, verdadeiras máfias que, junto com os governos de plantão, assaltam o bolso do trabalhador e, em troca, oferecem transporte precarizado e ineficaz. 



Por um transporte público de fato
O problema do transporte público no Brasil passa pelo modelo que foi implantado nas últimas décadas, pelos baixíssimos investimentos realizados pelo governo e pela lógica que rege o setor, voltado aos lucros das grandes empresas e concessionárias, e não nas necessidades da grande maioria da população. Como se não bastasse, nos últimos anos, como forma de salvar a indústria automobilística da crise, o governo apostou nas isenções e subsídios, aliado ao crédito facilitado. Resultado de tudo isso: um trânsito que não anda, um transporte público que não funciona e horas e horas perdidas todos os dias.

Mas esse quadro, longe de ser um fato dado, é possível de ser alterado. Basta tratar transporte como um serviço público e um direito, como Saúde e Educação. Para isso é preciso primeiro investir em transporte público de massa. Redirecionar parte dos 47% do Orçamento da União que vão hoje para o pagamento da dívida pública na construção e ampliação da malha metroferroviária, interligando as regiões. Segundo Sérgio Lessa, ex-presidente do BNDES, bastaria a aplicação de 2% do PIB para, em oito anos, mudar a matriz rodoviária.

Também é necessário retomar as concessões ferroviárias e rodoviárias entregues ao capital privado e construir uma empresa estatal de transporte de cargas e passageiros. Nas cidades, estatizar o transporte público e subsidiar as passagens, de forma a transformar o que hoje é o lucro das empresas em investimento em transporte acessível e de qualidade.