
O povo de Cascavel que utiliza o
transporte público não pode cair na armadilha - armada pelo Presidente da CETTRANS
e as Concessionárias - de que se acabar com a dupla função de motoristas irá
aumentar o preço das passagens.
Foi amplamente informado pela
imprensa de Cascavel que a arrecadação das empresas de transporte chega próximo
a R$ 44 milhões por ano, dinheiro este retirado de todos os trabalhadores e a
juventude para enriquecer poucas famílias da cidade. Só no mês de março de 2012
foi arrecadado pelas empresas concessionárias quase R$ 5 milhões, um acréscimo
de 22% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Certamente, o custo da
contratação dos 93 cobradores necessários "não fará nem cócegas"
neste lucro absurdo. Portanto o Presidente da CETTRANS, Paulo Gorsky, base de
apoio de Edgar Bueno (PDT), tem que parar de tentar jogar trabalhador contra
trabalhador e contratar logo os 93 cobradores, para acabar de vez com a absurda
exploração dos motoristas que fazem dupla função e garantir maior segurança
tanto para os trabalhadores quanto para a população.
Golpe nos trabalhadores: renovação do contrato por 10 anos sem
licitação e no último dia do ano!
Como se não bastasse, o Prefeito
Edgar Bueno contou com o apoio da Câmara de Vereadores na última sessão do ano
de 2011 (mesma sessão em que aumentaram seus próprios salários em 55%) para
“renovar” o contrato com as empresas privadas de transporte coletivo por 10
anos sem licitação. Esse golpe tem que ser desfeito, o transporte
municipalizado sob controle de um Conselho Popular organizado pelos
trabalhadores e as organizações sindicais, estudantis e populares da cidade.
MUNICIPALIZAÇÃO JÁ!
A municipalização de empresas de
transporte público possibilitaria a inexistência do lucro, que por si só já
diminuiria o custo de cada passageiro, e mudaria a lógica de “ser lucrativo”
para “garantir o serviço à população”.
Isso significa dizer que os 44
milhões de reais que hoje ficam com as concessionárias poderiam ser investidos
no melhoramento do salário e as condições de trabalho de motoristas e
cobradores, acabando com a dupla função, barateando o valor da passagem, garantindo
passe livre e investimentos em transporte alternativo, passe livre para
estudantes e qualidade no transporte com mais linhas.
Também precisamos exigir a
abertura da contabilidade das empresas pra verificar de fato se os lucros
apresentados são verdadeiros e avançar no rompimento dos contratos renovados em
condições duvidosas e na “calada da noite”.
É preciso municipalizar o
transporte coletivo para que o lucro das empresas possa ser utilizado em beneficio
da população de Cascavel.
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