quarta-feira, 9 de julho de 2014

Acabar com a “dupla função” de motoristas não justifica aumento do preço das passagens!




                                              
Candidato ao Senado pelo PSTU. 
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O povo de Cascavel que utiliza o transporte público não pode cair na armadilha - armada pelo Presidente da CETTRANS e as Concessionárias - de que se acabar com a dupla função de motoristas irá aumentar o preço das passagens.

Foi amplamente informado pela imprensa de Cascavel que a arrecadação das empresas de transporte chega próximo a R$ 44 milhões por ano, dinheiro este retirado de todos os trabalhadores e a juventude para enriquecer poucas famílias da cidade. Só no mês de março de 2012 foi arrecadado pelas empresas concessionárias quase R$ 5 milhões, um acréscimo de 22% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Certamente, o custo da contratação dos 93 cobradores necessários "não fará nem cócegas" neste lucro absurdo. Portanto o Presidente da CETTRANS, Paulo Gorsky, base de apoio de Edgar Bueno (PDT), tem que parar de tentar jogar trabalhador contra trabalhador e contratar logo os 93 cobradores, para acabar de vez com a absurda exploração dos motoristas que fazem dupla função e garantir maior segurança tanto para os trabalhadores quanto para a população.

Golpe nos trabalhadores: renovação do contrato por 10 anos sem licitação e no último dia do ano!

Como se não bastasse, o Prefeito Edgar Bueno contou com o apoio da Câmara de Vereadores na última sessão do ano de 2011 (mesma sessão em que aumentaram seus próprios salários em 55%) para “renovar” o contrato com as empresas privadas de transporte coletivo por 10 anos sem licitação. Esse golpe tem que ser desfeito, o transporte municipalizado sob controle de um Conselho Popular organizado pelos trabalhadores e as organizações sindicais, estudantis e populares da cidade.

MUNICIPALIZAÇÃO JÁ!



A municipalização de empresas de transporte público possibilitaria a inexistência do lucro, que por si só já diminuiria o custo de cada passageiro, e mudaria a lógica de “ser lucrativo” para “garantir o serviço à população”.

Isso significa dizer que os 44 milhões de reais que hoje ficam com as concessionárias poderiam ser investidos no melhoramento do salário e as condições de trabalho de motoristas e cobradores, acabando com a dupla função, barateando o valor da passagem, garantindo passe livre e investimentos em transporte alternativo, passe livre para estudantes e qualidade no transporte com mais linhas.

Também precisamos exigir a abertura da contabilidade das empresas pra verificar de fato se os lucros apresentados são verdadeiros e avançar no rompimento dos contratos renovados em condições duvidosas e na “calada da noite”.



É preciso municipalizar o transporte coletivo para que o lucro das empresas possa ser utilizado em beneficio da população de Cascavel.

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