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Trabalhadores
dos correios e bancários estão em greve para buscar aumento salarial e melhores
condições de trabalho. São categorias
que sempre têm demonstrado muita disposição de luta. Outras categorias
também estão em campanha salarial, tais como: petroleiros, trabalhadores da
construção civil e da alimentação, metalúrgicos do Estado de São Paulo onde há
paralisações parciais e greves. Grandes protestos sacudiram o país. Agora essas
categorias continuam essa mobilização e mostram o caminho: somente com luta é possível garantir direitos e arrancar melhorias.
CONTRA A POLÍTICA ECONÔMICA DE DILMA:
Em
todas essas lutas os trabalhadores enfrentam a política econômica do governo
Federal que favorece os patrões, enquanto a inflação corrói os salários e as
condições de trabalho se tornam ainda mais precárias. A inflação dos alimentos
chegou a 13,5% somente em 8 meses (dados do IBGE). Enquanto isso, as grandes
empresas se beneficiam com redução de IPI, desonerações da folha de pagamento e
outras medidas generosas do governo. Medidas que não evitaram a demissão de
trabalhadores, por exemplo, nas montadoras!
O
pagamento de juros e amortizações da dívida pública corrói todos os anos quase
a metade de tudo o que o governo arrecada: só em 2013 já foram R$ 578 bilhões
até início de agosto, segundo a Auditoria Cidadã da Dívida. Os bancos nunca
lucraram tanto quanto nos últimos anos. O banco do Brasil só no 1º semestre
lucrou 10 bilhões de reais.
REIVINDICAÇÕES:
Os
trabalhadores enfrentam a intransigência das empresas e do governo. Os trabalhadores dos correios foram
forçados a rebaixar a pauta. No momento reivindicam 8% de reajuste salarial e
nos benefícios (ticket e cesta básica); aumento linear de 100 reais;
contratação imediata por concurso público, sem terceirização. Manutenção do
Plano de Saúde nos moldes atuais, inclusive para os novos funcionários; o reembolso
creche estendido também para os homens e o não desconto dos dias parados. O
assédio moral é outro problema que atinge os trabalhadores ecetistas. Além da
ECT e do governo, os trabalhadores enfrentam o peleguismo da Findect (Federação
Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios), cujos sindicatos
filiados decidiram acabar com a greve já no dia 13/09. Agora a ECT (Empresa
Brasileira do Correio e Telégrafos) quer descontar os dias parados e impor um
acordo rebaixado aos sindicatos que estão em greve. A greve continua em 20
estados, mostrando a disposição de luta da categoria.
Os bancários lutam por jornada de 6 horas
para todos, fim das terceirizações e arquivamento do PL 4330, isonomia de
direitos e contratação dos aprovados em concurso, reajuste de 11,93%, piso do
DIEESE, dentre outras reivindicações. Enquanto os bancos atingem lucros recordes,
a última proposta dos banqueiros no dia 12/09 foi de apenas 6,1%! Assim, os
bancários deflagraram greve no dia 19 e a luta segue forte.
NÃO
À PRIVATIZAÇÃO DO PETRÓLEO: O Governo Dilma quer leiloar para as empresas
privadas o campo de petróleo de Libra, na bacia de Santos. As estimativas
apontam que há até 15 bilhões de barris de petróleo só nesse campo, o que
representa cerca de 1,5 trilhão de dólares, ou 3 trilhões de reais. Mas Dilma
pretende vender tudo isso por apenas 15 bilhões de reais, um presente para as
grandes petroleiras privadas! Esse leilão do Pré-Sal será a maior entrega de
petróleo da história do Brasil. É privatização e um ataque à soberania
nacional! A FNP (Frente Nacional dos Petroleiros) e a CSP-Conlutas estão em
campanha contra o leilão. É preciso que todos os sindicatos, centrais e
movimentos entrem nessa luta e exijam de Dilma a suspensão desse leilão.
UNIFICAR AS CAMPANHAS SALARIAIS:
As
categorias em luta nesse momento se enfrentam com um inimigo comum: os patrões
e o governo. Estes oferecem migalhas (quando oferecem!); muitas vezes atacam as
greves com a justiça, com corte de ponto ou até demitindo terceirizados, como
já fez a ECT. Além disso, a ameaça do PL 4330 (das terceirizações) e a venda do
petróleo. Frente a tudo isso é preciso a
mais ampla unificação das lutas. Além das pautas salariais, enfrentar todos
esses ataques do capital e do governo.